Óbvio para uns, nem tanto para outros

Um texto de uma EDUCADORA...
Nestes anos de serviço há questões que coloco ás “minhas” crianças e que me fazem pensar. Fazem-me pensar que ás vezes achamos que há coisas que são dados adquiridos para todos. Mas não é tanto assim…
Senão vejamos:
Quando perguntamos ás crianças se conhecem alguém que saiba ler e escrever, de uma forma geral respondem sim e dão como exemplos a mãe, o pai, a Educadora…
Mas, se tentarmos ir mais ao pormenor e perguntarmos o que é que essas pessoas sabem ler, aí temos grandes surpresas…
Pois é… só a titulo de exemplo: Para uns o pai sabe ler o jornal e a mãe a revista. A educadora, essa sabe ler as histórias.
Se passarmos agora para o que é que essas mesmas pessoas sabem escrever então a surpresa é maior ainda: O pai sabe escrever “as coisas” da oficina, a mãe os recados para a professora. Quanto á Educadora, essa sabe escrever os nomes dos meninos nas folhas dos desenhos, sabe escrever o que os meninos dizem.
É… para as crianças a leitura e escrita (assim como tantas outras coisas) não são entendidas como algo que “quando se aprende se aprende para tudo”, ou seja para elas, o que sabem é o que vêm o outros fazerem. Portanto, para elas ler e escrever é um acto que os adultos fazem para “determinada coisa” sempre muito específica.
Estes “fenómenos” são explicáveis á luz das teorias da psicologia do desenvolvimento, mas isso não vem, agora, aqui para o caso.
Porque o que na realidade gostaria que os “adultos” entendessem é que o mundo delas (das crianças) não é o mesmo que o deles (adultos).
Pois é… o que é óbvio para uns não tem que ser para os outros…
Senão vejamos:
Quando perguntamos ás crianças se conhecem alguém que saiba ler e escrever, de uma forma geral respondem sim e dão como exemplos a mãe, o pai, a Educadora…
Mas, se tentarmos ir mais ao pormenor e perguntarmos o que é que essas pessoas sabem ler, aí temos grandes surpresas…
Pois é… só a titulo de exemplo: Para uns o pai sabe ler o jornal e a mãe a revista. A educadora, essa sabe ler as histórias.
Se passarmos agora para o que é que essas mesmas pessoas sabem escrever então a surpresa é maior ainda: O pai sabe escrever “as coisas” da oficina, a mãe os recados para a professora. Quanto á Educadora, essa sabe escrever os nomes dos meninos nas folhas dos desenhos, sabe escrever o que os meninos dizem.
É… para as crianças a leitura e escrita (assim como tantas outras coisas) não são entendidas como algo que “quando se aprende se aprende para tudo”, ou seja para elas, o que sabem é o que vêm o outros fazerem. Portanto, para elas ler e escrever é um acto que os adultos fazem para “determinada coisa” sempre muito específica.
Estes “fenómenos” são explicáveis á luz das teorias da psicologia do desenvolvimento, mas isso não vem, agora, aqui para o caso.
Porque o que na realidade gostaria que os “adultos” entendessem é que o mundo delas (das crianças) não é o mesmo que o deles (adultos).
Pois é… o que é óbvio para uns não tem que ser para os outros…
6 Comments:
os jovens de hoje, têm muita informação e, pouca formação...
Obviamente que será assim!!!!!!
:))))
sim, têm muito informação e pouca formação, mas isso td porque a maioria dos pais ñ têm formação e os q têm ñ dão grande atenção aos seus filhos. ruc@
... sinais dos tempos... da sociedade de merda em que vivemos!
Ladino, andas muito zangado. Então?********mil
grrrrrrrrrrrrrrrrr para ti inducadora... só me zango com o mulherio! oh oh oh
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